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Pensando em ações, escolhas e omissões das empresas e corporativas que podem levar a catástrofes gigantescas como a de Mariana ou Brumadinho por exemplo. Os aspectos econômicos  muitas vezes são postos a frente da vida humana, mas a pergunta que deve ser feita é apenas uma. Para alcançar os objetivos, vale tudo ?

 

O homem vem se tornando cada vez mais descuidado com as coisas ao seu redor, como o meio ambiente e consequentemente a vida. O que nós chamamos de desastres naturais na realidade são as consequências dos nossos atos imprudentes. O rompimento de barragens, como já citado, afeta também a natureza; rios se contaminam, o mar entra em exposição, os animais morrem e muitas vezes correm o risco de serem extintos.

 

As vidas que são postas em riscos todos os dias, trabalhadores e civis que ficam expostos a acidentes. Muitos casos de irregularidade nas construções civis, já que as vezes as empresas tem pressa para finalizar as obras para poder atender outras necessidades ou economizam nos produtos de qualidade. E novamente pessoas são sacrificadas para o crescimento econômico de cada empresa privada que são responsáveis por tais construções.

 

Viadutos caem, barragens se rompem, o caixa2 acontece, o consumidor é lezado, trabalhadores morrem, abusam dos mais fracos, deixam irregularidades escaparem, medidas de seguranças e prevenção são cortadas do orçamento. E no fim, quem não tem haver pode pagar ate mesmo com a própria vida. E o pior de tudo ? a empresa preferiu vender- se ao obvio  e esperar que o pior acontecesse. Será que os números na conta bancaria compensam as cicatrizes permanentes ?

Nada disso esta certo. O ser humano e a vida do outro valem tanto quanto a nossa e se não nos lembrarmos disso nos perderemos na ganancia. Não podemos igualar uma pessoa a um digito.

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